Propriedade dos marqueses de Marialva já no século XVII, foi sobretudo utilizada como quinta de recreio e só depois do terramoto de 1755, que destruiu o palácio de Lisboa onde hoje está a praça Luis de Camões, no Chiado, foi utilizada como residência principal.
Aqui morreu em 1761 o 3º marquês (pelo casamento) D. Diogo de Noronha mas logo depois, em remuneração dos seus serviços, o rei D. José I doou ao filho, 4º marquês, D. Pedro de Menezes, a Real Quinta da Praia, em Belém, mais próxima da Ajuda, onde a família passou a residir.
È já numa fase de declínio que William Beckford a descreve nas suas memórias e dela practicamente nada resta. Subsiste apenas um mirante em que o rei D. Pedro V, em 1856, assistiu à passagem do primeiro comboio cuja linha atravessava a quinta.
Nos seus terrenos se edificaram as instalações de várias industrias, destacando-se entre elas, a Sociedade Nacional de Sabões pela sua dimensão e importância económica e social, responsável pela criação, entre outras marcas que fazem hoje parte do imaginário nacional, o sabão líquido "Sonasol", a "Margarina Chefe", e várias outras.